terça-feira, 29 de novembro de 2011

Senhor Exu Rei das Sete Encruzilhadas!

Aquele que transmuta as energias.

As pessoas desconhecem o verdadeiro mistério de "Exu" e confundem-no com Entidades de baixa vibração. Exu, nada tem a ver com "diabo" e espíritos malignos. Todo espírito ao se tornar Entidade de uma Falange, atua em uma determinada vibração e age em nome de uma Lei Maior.
Essas pessoas ignoram a verdadeira atuação de um Exu Guardião no Campo Astral. Todo Guardião/Exu possui uma particularidade: ele pode trafegar nas duas esferas (positiva e negativa), sem comprometer a sua evolução por conta disso... Porque a Lei de Exu permite...
Um Exu auxilia no recolhimento dos espíritos sofredores. Ele socorre tanto encarnados, quanto desencarnados. Por isso, ele atende o que lhe é pedido... Mas, depois cobra um preço, porque é do seu direito cobrar pelo trabalho que realizou.
De acordo com cada situação, o Guardião Exu ou Exu Guardião se transforma no Plano Espiritual... Por isso, cada Exu carrega o simbolismo da Falange a qual pertence, como: capas, chapéus, espadas, cristais, tridentes, etc. 
Um Exu é, antes de tudo, um Guardião compenetrado e bem intencionado na Defesa Psíquica de seu médium... Ele defende seus médiuns e ainda mantém sua evolução pessoal intacta.
Eu conheci um Exu de espírito nobre e alma compenetrada, sempre pronto a auxiliar: O Exu Rei das Sete Encruzilhadas! Ele contou-me a sua história: em sua última existência foi gaúcho, lutou na Guerra dos Farrapos, comandou sua tropa, mas não me deu detalhes de seu nome e de quem realmente foi... Apenas deu detalhes da Revolução Farroupilha e provou que esteve por lá.
Sua forma de trabalhar como Exu era bastante peculiar... Ele incorporava fazendo graça de sua aparência de desencarnado: degolado! E depois ficava sério e saía caminhando pela casa.
Uma vez aconteceu um fato curioso: estávamos reformando a casa e enquanto uma das tábuas era despregada para retirar os cupins, ele ria e dizia: "Estão despregando a tábua errada!" E apontava uma tábua perfeita... Duvidamos! Mas, ele tanto insistiu que fomos obrigados a despregar a tábua apontada. Mas, qual não foi nossa surpresa, ao descobrir que o ninho de cupins estava justamente naquela tábua???
Esse é o Senhor Exu das Sete Encruzilhadas! Nunca o vi alterado, seja sério ou brincando, mas sempre trabalhando na Lei. E se alguém lhe dissesse: "Tem jeito do Senhor fazer alguma coisa aí por mim?" Ele já respondia: "Que coisa é essa? Se for coisa errada, vai procurar o que fazer, que eu quero evoluir!"
Esses tempos descobri que ele me acompanha desde que nasci. Minha mãe um dia me falou: "Quando você era criança vivia dizendo que no seu quarto tinha um homem vestido de preto, com chapéu e tudo, que sorria e dizia: Não tenha medo, estou aqui te cuidando!"
Exu que é Exu trabalha na Lei e sempre guarda a Lei de Umbanda! E a Umbanda precisa de Exu! É como o ponto cantado que diz: "Exu, Exu, sem Exu não se faz nada! Exu, Exu, Rei das Sete Encruzilhadas!"

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Haywoth

Um Mentor do Oriente na Umbanda!


A Umbanda possui essa particularidade: de poder mesclar conhecimentos e conceitos, sem perder a sua essência primordial.
As Entidades Espirituais que derivam das Filosofias Orientais vieram trabalhar no Brasil, para fortalecer a evolução espiritual, através de algumas práticas de sua ideologia de vida.
Um dos Mentores dessa Casa chama-se Haywoth. Esse foi o nome que ele adotou desde o primeiro momento para a sua apresentação. Haywoth nasceu na Mongólia, antes da Dinastia Gengis Khan.
Passou boa parte de sua vida no Tibet mas, terminou seus dias no Himalaia. Haywoth foi um Monge que seguiu os ensinamentos da Filosofia Taoista.
Após seu desencarne foi convidado a semear na Pátria Brasileira sua filosofia de vida, trabalhando pela nova religião que surgiria: a Umbanda.
Haywoth, é um Mestre Oriental de fala suave e compassada, que aconselha a benevolência acima de tudo... Costuma dizer que na vida tudo é uma passagem e, por isso mesmo, uma ilusão. Dessa forma, não vale a pena perder uma existência por futilidades.
Depois ele sorri, um sorriso calmo e complementa: "Tudo se baseia na Lei de Ação e Reação, meu filho. Se você age conforme a Lei Suprema, o Universo reconhece e te devolve em boas ações."
Quando o vejo, ele me recorda a aparência de Lao Tsé em idade avançada. Haywoth me explicou que trabalha para esse Mestre, por isso, assume sua aparência durante as apresentações.

Kuan Kon

Um Guerreiro Oriental protegendo a Umbanda...

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Na Umbanda Sagrada, as Falanges de Entidades Orientais trabalham para ensinar ao médium: perseverança, benevolência e aceitação.
Quem possui missão com Espíritos de aspecto Oriental, visualiza Entidades bem diferentes do Panteão brasileiro.
Normalmente, esses Espíritos apresentam-se com vestimentas muito próprias e aparências muito diversas, ou seja, de outras Culturas.
Essas Entidades podem ser: Hinduístas, Xintoístas, Taoistas, Islamitas, Xamanistas, Paganistas, entre outras crenças.
Kuan Kon (como se fala) ou Kwan Kun (como se escreve) foi um dos maiores e melhores guerreiros da Antiga China.
Kuan Kon, também reconhecido com "Guan Yu", foi também o inventor de uma arma poderosa usada no Kung fu, chamada de kwan tao.
Ele foi tão honrado e respeitado que, logo após a sua morte, ele tornou-se uma Divindade Protetora das Artes Marciais, da Justiça e dos Negócios.
Kuan Kon é reconhecido como um herói dos "Três Reinos". Para os Ocidentais a referência a "Reinos" não tem importância mas, para os Orientais, representa evolução, equilíbrio e transformação.
A Umbanda também reconhece a existência de Reinos... Por isso, permite o Trabalho das Falanges do Oriente, junto às Linhas da Umbanda.
Todo médium que trabalha com a "Umbanda Oriental" ou Umbanda do Oriente, precisa ler sobre as Religiões Ancestrais e suas deidades. Principalmente, sobre a Religião que a Entidade representa...

Chinese God for War N Justice (Guan Yu) | OldAmulet.com | Guan yu ...

sábado, 26 de novembro de 2011

Cabocla Jandira e sua história de vida.

Durante a invasão e conquista dos Europeus sobre a América, ela trabalhava como Pajé (curandeira) em sua Tribo. Todos eram encaminhados a ela para tratamento e solução de seus problemas.
Ela atendia os doentes, aconselhava os confusos, preparava os curumins, fazia unguentos e poções com ervas medicinais, instruía e apaziguava a Tribo, entre outras funções.
Como estava muito velha, segundo ela, com mais de cem anos, decidiu passar o cargo a um aprendiz... Conforme determinava a tradição.
Esse aprendiz ignorou sua missão, cortando seus cabelos e enterrando-os na mata, junto ao pé de uma árvore, como forma de renegar sua ancestralidade.
(Esse era o costume da época: ao cortar os cabelos, o escolhido se negava assumir o cargo.)
Sem tempo de preparar outra pessoa e prevendo uma invasão, a Cabocla-pajé tentou salvar sua Tribo migrando para uma região mais ao Norte. Mas, foram surpreendidos pelos conquistadores e dizimados...
O aprendiz sobreviveu, porém, não cumpriu sua missão de curandeiro. Ele preferiu trabalhar junto aos brancos. Assim, também, renegou sua raça.
A Pajé sentiu-se responsável por todos os filhos dessa Tribo e resolveu dedicar-se ao resgate deles no Plano Espiritual.
Como "Cabocla Jandira" e Socorrista Espiritual, a Índia-pajé, conseguiu localizar todos os antigos filhos e arrebanhá-los novamente.
Atualmente, alguns também atuam como Caboclos no Reino de Jurema e outros estão encarnados, cumprindo missão como médiuns ou apenas vivendo uma vida normal no Plano Terreno.
A Cabocla Jandira atua na Linha das Águas, promovendo a cura e a limpeza da aura daqueles a quem atende, sempre com bons conselhos e boas lições.
O aprendiz que renegou sua missão de pajé, trabalha na Seara Umbandista como médium. Hoje em dia, sua função é a de resgatar sua dívida acumulada junto aos seus antepassados indígenas.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pai José de Aruanda...

Um Preto-velho com muitas Histórias!

Pai José de Aruanda é o nome de um Guia Espiritual da Falange dos Pretos-velhos. O nome Pai José indica que ele é um "Preto-velho" Falangeiro de São José. O sobrenome "de Aruanda" é uma referência ao Reino de Umbanda e seu trabalho na Linha de Oxalá.
Ele foi um negro escravo alforriado, que viveu no século XIX, nas terras do Maranhão. Sua mãe foi trazida em um navio negreiro no final do século XVIII (em 1798, mais precisamente), pelas mãos de Escravagistas Holandeses. Durante a viagem ficou grávida e "José" nasceu no Brasil já sobre o jugo da escravidão. 
Por ser de pele clara e ter olhos diferentes dos demais (por causa do pai holandês, o qual nunca soube de sua existência), José era tido como mestiço e circulava entre brancos e negros, aprendendo o costume dos dois povos. 
No final de sua vida foi alforriado pela Lei Áurea, mas já estava cego e doente, vivendo alguns poucos anos ainda sua liberdade tardia. Durante sua vida de escravo trabalhou em lavouras de café, algodão e cana-de-açúcar. Aprendeu a arte da capoeira e do benzimento com seus ascendentes africanos, o que usou durante sua vida na fazenda para apaziguar seus irmãos e curar as feridas das chibatadas.
Em uma vida anterior, no começo do século XVIII (em 1723), "Pai José" havia vivido na Europa, como um médico inglês renomado e respeitado sob o nome de Dr Albert Saint Peace. Mas, como diz ele, não fez jus ao diploma de médico, pois, não praticou a caridade, nem ajudou os demais como deveria. Então, pediu para nascer no Brasil e ser um médico dos pobres, como um benzedor.
Dessa forma, Pai José (Dr. Albert) renovou seu espírito e evoluiu, podendo seguir sua jornada como Guia Espiritual na Falange dos Pretos-velhos. Segundo Pai Zé, não adianta apresentar-se como "médico europeu" numa Corrente Mediúnica, se foi como "nego-velho" que ele evoluiu seu espírito!
Pai José teve reencarnação compulsória* entre sua existência como médico e sua vida como escravo. Escrevo essa justificativa para elucidar porque ele reencarnou tão rapidamente entre uma existência e outra. 
(*Compulsória significa que a pessoa morreu em uma vida e renasceu em outra, automaticamente, sem ficar muito tempo no Plano Espiritual.)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Caboclo Cobra Coral...


Um Cacique que não temia as cobras!

Quem trabalha na Umbanda sabe que existem as Falanges e que cada Falange possui o seu Falangeiro (ou Guia Espiritual).
Existem inúmeras Falanges, com inúmeras Entidades em cada Falange. A Falange das Cobras indica o trabalho nas Matas. O tipo de cobra indica o tipo de trabalho.
A cobra coral é considerada uma das cobras mais venenosas do Mundo! Seu veneno é mortal para a pessoa que não for socorrida imediatamente após a picada.
Portanto, quando dizemos Caboclo Cobra Coral, estamos nos referindo a uma Entidade que trata o mais poderoso de todo os venenos... Mas, que também pode utilizá-lo, se assim for necessário!
Esse Caboclo Cobra Coral, nasceu de mãe morta... Vou explicar: sua mãe estava no nono mês de gravidez e andava pelas proximidades da tribo, quando foi picada por um casal de cobras corais.
Ela morreu ali mesmo mas, conseguiu parir e o choro da criança se fez ouvir por toda a Aldeia... Quando acudiram, encontraram um menino esperto segurando uma cobra coral em cada mão.
Ele recebeu, então, seu nome de batismo: "Cobra Coral". Ele cresceu brincando com todo tipo de cobras e animais peçonhentos e sem temê-los.
Quando cresceu, o pequenino índio tornou-se um grande Guerreiro e um grande Líder para toda a sua Tribo, como Cacique Chefe daquela Nação.
Ele era temido pelos demais, porque acreditavam que seu sangue possuía veneno de cobra e, assim, poderia infectar flechas para matar seus oponentes.
Ele viveu muitos anos e comandou com sabedoria a sua Tribo. Morreu idoso de causas naturais, cercado pelo respeito de todos os índios de sua Tribo.
Após sua morte, ele tornou-se um Falangeiro do Reino de Aruanda, servindo a Umbanda com muito respeito e dedicação.

domingo, 20 de novembro de 2011

Pombagira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas

"Maria Padilha vem... Na Linha do Cemitério.
Ela não ri, ela não ri, ela sempre fala sério!"


Ela sempre foi discreta em suas incorporações... Compenetrada e objetiva em suas respostas. Nunca omitiu a verdade! Sempre olhou firmemente nos olhos das pessoas, explicando detalhadamente cada situação.
Quando canta seu Ponto, ela explica a sua história... Ela disse que pode contar que viveu no século III, em Roma... E que vivenciou toda a trajetória cristã em sua vida; juntamente com outras pessoas perseguidas pelo Império Romano.
Ela morreu em uma Arena, por se recusar a seguir as ordens dadas pelo Imperador. Como outros cristãos, foi jogada aos leões! Após a sua morte, ela foi recolhida e, logo em seguida, começou a trabalhar...
Essa Guardiã possui muitos filhos para resgatar... Ama a todos e não quer perder nenhum... Enquanto não puder vê-los sãos e salvos, não deixará de trabalhar...
Por isso, escolheu a Calunga, por ser o Reino dos Mortos... Ela é uma Guardiã dos Mistérios Femininos: uma Pombagira! Como Pombagira carrega o nome "Maria", porque pertence à Falange das mulheres que trabalham com Maria Madalena.
Todas as Pombagiras Marias são Socorristas e Mensageiras de Nossa Mãe Maria. Elas trabalham resgatando os espíritos perdidos na Esfera Terrestre, e vão aonde ninguém mais vai: no mais Baixo Umbral.
Usam a aparência sedutora para auxiliar no resgate... Não se vestem de "anjos" para não assustar o socorrido. Assim, caminham pelas Esferas Umbralinas sem chamar a atenção.
Como mulheres "mundanas" podem passar despercebidas pelos seres de todo Umbral e são aceitas com menor desconfiança pelo resgatado. É assim que trabalham todas as "Marias Padilhas".
Com amor e abnegação, elas recuperam os seres extraviados de suas famílias. Depois, encaminham aqueles que podem ser socorridos, e que já quitaram as suas dívidas.
E aqueles que ainda possuem dívidas espirituais para acertar, ficam aguardando a ajuda de uma Pombagira Maria Padilha...
Também é preciso explicar que "Padilha" é um sobrenome que deriva do Latim e significa Fornalha ou Instrumento de Fornalha. Ou seja, elas são o Instrumento que remexe a Fornalha do Umbral.
Essa Maria Padilha viveu muitas vidas na Terra, mas transformou-se totalmente quando conheceu Jesus... Como se sentiu amada e acolhida no amor de Cristo, nunca mais deixou de servi-Lo! E por isso, cumpre a sua missão com amor abnegado.
Pra finalizar, preciso dizer que aprendi a respeitar essa Senhora... Ela me ensinou que "Pombagira" é um dos mistérios da Umbanda Sagrada, e que conhecemos muito pouco sobre o trabalho que elas realizam abnegadamente nas Regiões Umbralinas.
A Pombagira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas é uma Rainha Coroada, Chefe de Falange e Líder Espiritual. A sua função é proteger... Mas, a sua maior missão é guardar!

*Aqui, ela me pediu para esclarecer que, quando fala de Jesus e de Maria, ela fala de sua vida anterior à vida em Roma... Nessa vida anterior, ela viveu em Jerusalém e conheceu pessoalmente Jesus e Maria, bem como, todos os Apóstolos e demais pessoas importantes da História. Ela estava lá porque pertencia a Alta Nobreza da Corte Romana.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Mundo dos Encantados!

"Nas matas da Jurema houve um tiroteio, 
Nas matas da Jurema, houve um tiroteio...
Ei Juremê, ei Juremá! O Pai das Matas mandou lhe chamar!"

A Encantaria ou Terecô é uma forma de Pajelança Afro-ameríndio, uma prática diferente do Culto Umbandista. Ela surgiu em alguns Estados brasileiros do Norte, como o Amazonas; e do Nordeste, como: Piauí, Maranhão e Pará.
Na Encantaria as Entidades não morreram, eles se "encantaram"; ou seja, se transformaram em Seres da Natureza. Como exemplo podemos citar: Sereias, Tritões, Botos, Sacis, Curupiras, etc.
Na Encantaria temos as seguintes Famílias: do Lençol, da Turquia,  da Bandeira, da Gama, de Codó, da Bahia, do Juncal, dos Botos, dos Marinheiros, Surrupira, entre outras... Dessa forma, as Entidades estão agrupados em Famílias e possuem nome e sobrenome. Eles geralmente sabem contar a sua história de quando viveram na Terra antes de se "encantarem"...
Diferentemente da Umbanda, na qual as Entidades são Espíritos de índios, escravos, crianças, etc, e que hoje trabalham dentro de uma Linha de atuação. Com o surgimento da Umbanda e com sua expansão por todo o Brasil, muitos "Encantados" passaram a fazer parte de algumas Falanges de Trabalhadores e começaram a se apresentar nos Terreiros de todo o Brasil.
O Caboclo Sete Encruzilhadas já havia frisado que a Umbanda aceita a todos que queiram trabalhar e evoluir na Lei Maior do Amor e da Caridade. Assim, passamos a ter na Umbanda: o Povo das Matas, o Povo das Águas, etc.
No Povo das Matas, temos alguns Encantados bem conhecidos trabalhando, como: Jurema, Sultão das Matas, Chefe das Matas, Sacizinho, entre outros... E junto ao Povo das Águas temos a atuação de alguns Marinheiros, de Tritões e de Sereias.
Como a Umbanda tornou-se bastante ampla e difundida, ela congregou muitas crenças e Entidades... Por isso, alguns Encantados passaram a fazer parte do Panteão Umbandista.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"A Umbanda está semeando e produzindo novos frutos."

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A Umbanda Sagrada possui, hoje em dia, milhares de trabalhadores espalhados pelo Brasil e pelo Mundo afora... Cada trabalhador participa de uma "Casa" com particularidades e atribuições próprias.
Por exemplo: algumas mais "Kardecistas" ou de Mesa Branca; algumas mais Candomblecistas ou de Umbandomblé; algumas trabalhando com a força das magias cruzadas, como a Kimbanda (Quimbanda); e algumas, ainda, mais ecléticas e universalistas, como as Tendas Orientais.
Cada uma dessas Casas possui uma forma particular de conduzir a cerimônia; mas, os traços principais permanecem... Por isso, quando chegamos em uma Tenda, Centro ou Templo de Umbanda, sabemos que é de Umbanda.
A Umbanda tem esse privilégio: o de agregar! O maior mistério da Umbanda é que ela agrega a todos: de múltiplas raças, de todos os credos ou de diversas pluralidades. E foi isso o que o Caboclo das Sete Encruzilhadas ensinou: como servir ao próximo sem distinção de raça, de cor ou de credo.
Quando vivenciamos nossa fé, entendemos o propósito maior de cada Crença e de cada caminho. Pois, cada um possui um jeito próprio de caminhar... Por isso, devemos parar de nos agredir e de discutir... Devemos apenas viver a Religião!
Quando vivemos a Umbanda verdadeiramente, observamos melhor nossos Mentores e aprendemos com Eles. Aprendemos a ter paciência com os Pretos-velhos; aprendemos o valor da persistência com os Caboclos; exercitamos a humildade durante nossos trabalhos e aceitamos a multiplicidade através das Linhas da nossa Umbanda.
A Umbanda aceita qualquer um que queira, verdadeiramente, servir ao próximo com amor e dedicação. É isso que os Santos e as Entidades variadas representam dentro do Culto da Umbanda: ecumenismo.
O ecumenismo é uma ação conjunta em favor do bem comum e em benefício de todos. Ou seja, todos ficam bem e todos se beneficiam!
Umbanda em Paz é isso: semear boas ações, dar bons exemplos e oferecer conhecimento.

"Se espalhamos sementes de flores, mesmo na tempestade, elas florescerão..."
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

A aprendizagem na Umbanda.

"A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné,
A Umbanda cheira rosa, a Umbanda cheira guiné,
Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira...
 Cheira cravo e cheira rosa, cheira flor de laranjeira..."

A Umbanda veio com a missão de integrar a diversidade; toda essa diversidade que existe em nosso país e no nosso dia a dia. Convivemos com a multiplicidade de opiniões, ideais e aptidões. Toda essa "pluralidade" gerou a Umbanda... Por isso, fazer parte da Umbanda é reconhecer que somos seres múltiplos. E que na variedade sempre aprendemos alguma coisa... Por exemplo:
- Com os "Cosminhos" aprendemos a alegria e a pureza;
- Com os "Baianos" aprendemos a simpatia e a simplicidade;
- Com os "Exus e Pombagiras" aprendemos a esperteza e o mistério;
- Com os "Pretos-Velhos" aprendemos a paciência e a tranquilidade;
- Com os "Caboclos" aprendemos a responsabilidade e a firmeza;
- Com os "Ciganos" aprendemos o amor e a espontaneidade;
- Com os "Orientais" aprendemos a cordialidade e a humildade...
Na Umbanda quem trabalha e quem é atendido aprende um pouco de cada vez. Os mensageiros ensinam através de gestos, palavras e ações. E o médium, ao observar, vai apreendendo e se aprimorando, melhorando, assim, seu caráter e sua índole. Enfim, cada Falangeiro nos ensina algo sobre nós mesmos, sobre nossa conduta e sobre a vida.
Muitas pessoas desistem da Umbanda porque ela age lentamente e as pessoas não têm paciência de esperar... As suas ações se constroem aos poucos e existem aqueles que querem ações imediatas.
Quem procura a Umbanda para trabalhos diversos, como: amarração, vingança, etc... não procura a UMBANDA, procura a magia negra, porque a Umbanda pratica a Magia Branca, da paz e do amor.
A Umbanda pode auxiliar a desenrolar uma situação através da oração, dos pontos e do atendimento; mas, jamais fazendo uso das "mandingas" para prejudicar o próximo. Quem conhece a Umbanda e sabe seu real significado, fará uso de sua Lei, apenas, para beneficiar o próximo.
Em cada atendimento que realiza o médium cura e é curado, ensina e aprende, doa e recebe, beneficia e é beneficiado... É assim que trabalha a verdadeira Umbanda!