domingo, 29 de abril de 2012

Caboclo Urubatão da Guia


Esse índio viveu em Dakota do Norte, nos Estados Unidos, no século XVII. Ele comandou uma das Tribos Sioux da Região.
Os Sioux ou Lakotas eram excelentes Caçadores, Coletores e Guerreiros. Suas táticas de luta eram bem aperfeiçoadas e temidas pelos inimigos.
Durante a Colonização do Território pelo homem branco, os índios resistiram o quanto puderam na conquista de seus territórios.
Seu nome era Tatanka Eitanka (que quer dizer "Grande Búfalo" na Língua Indígena). Ele foi o tataravô de Tatanka Yotanka (o famoso "Búfalo Sentado" ou "Touro Sentado").
Tatanka Eitanka prevenia seu Povo sobre a chegada de um homem de pele clara, que devastaria as riquezas das terras e dominaria todo o seu Povo.
Isso aconteceu quase dois séculos depois, quando um dos maiores genocídios indígenas da história, manchou de sangue o Território Americano.
Esse nobre e corajoso Guerreiro ensinou seu Povo a lutar, a resistir e a crescer... Seus costumes eram respeitados pelas Tribos vizinhas e por todos os Povos das Redondezas.
Tatanka Eitanka morreu uma morte natural, mas seu Espírito permaneceu em Solo Americano para ver suas profecias se concretizarem...
Quando muitos índios quedaram ao chão no maior massacre americano, Tatanka Eitanka estava lá para recolhê-los e levá-los consigo ao Reino do Grande Espírito.
Ele tornou-se um Guia para os Espíritos desencarnados, ajudando-os a encontrarem a Terra Sagrada de seus Ancestrais no Plano Espiritual.
Muitos índios enxergavam os Seres Sobrenaturais nessa época... Eles se comunicavam com os Animais da Floresta e com as Grandes Árvores Anciãs.
Como eles podiam ver com os "olhos espirituais" os Seres de Outro Mundo, descreviam para os demais o que enxergavam...
Muitos índios eram orientados pelos Xamãs, enquanto entravam em transe. Foi assim que muitos índios "viram" Tatanka Eitanka em espírito.
Os índios diziam que ele parecia o Urubá, a planta que mais crescia nas Florestas e era muito usada para forrar o chão antes de se deitar. Pois, era possível vê-lo em muitos lugares ao mesmo tempo.
Mas, outros índios, diziam que ele parecia a Ubatã, uma árvore de madeira dura e resistente, da qual se fabricavam as canoas. Pois, ele tinha a aparência forte como a de uma árvore.
Então, os índios diziam que ele era como o Urubá, mas, resistente como a Ubatã... Por isso, seu nome passou a ser Urubá Ubatã
Assim, sua Lenda cresceu... Mas, a sua história ficou perdida no tempo!
Já haviam se passado mais de duzentos anos após a morte daquele que foi Tatanka Eitanka
Seu corpo físico não existia mais, nem seu nome era o mesmo... Como Espírito, ele agora era chamado de Urubá Ubatã.
Ele queria partir para a Terra Sagrada de seus Ancestrais, mas seu espírito quis permanecer na Terra.
Os índios que ele havia ajudado eram espíritos agora... E, como ele, também permaneceram...
Eles diziam "Urubá Ubatã Guide us", que quer dizer, Urubá Ubatã nos Guia! E ele se tornou aquele que Guia...
"Urubatão da Guia", trabalha atualmente como servo fiel de nosso amado Pai Oxalá. 
A maior parte de sua Tribo e de seus descendentes formaram a sua Falange. Eles trabalham juntos como Caboclos da Linha de Oxalá!

*Apesar do nome Urubá referir-se a uma planta, seu significado indígena quer dizer: Ave do Rio. Já a palavra Ubatã quer dizer: Madeira Resistente.*

sábado, 28 de abril de 2012

Caboclo Arariboia

Essa é a história de um nativo americano que nasceu na região onde hoje se localiza o estado de Oklahoma, na Tribo dos Comanches.
Desde cedo perceberam que ele possuía o dom para falar com os animais e para entender a linguagem da natureza, por isso lhe deram o nome de Índio Andante, pois perceberam que ele era uma criança bastante inquieta e esperta.
Os comanches eram um povo originário dos Astecas e falavam a língua derivada desse povo. Como sabiam domesticar cavalos, isso os fez crescer e conquistar outros territórios.
Eles eram exímios coletores e caçadores... E aprendiam rapidamente outros costumes. Por isso, quando o homem branco chegou ao seu território, os Comanches tentaram uma convivência. Mas, a guerra e a ganância impediram o convívio das raças.
Índio Andante não ficou em sua tribo, quando os homens começaram a alterar sua cultura. Preferiu andar pelas terras e verificar com seus próprios olhos a transformação que estava acontecendo.
Andou por diversos territórios ao sul dos Estados Unidos, pela América Central e parte da América do Sul. Ao chegar à região da Amazônia, já havia conhecido diversas raças e muitas coisas diferentes. Sobreviveu devido ao seu dom de comunicação com os animais e por saber ler os sinais da natureza.
Esse índio comanche se tornou um cidadão do mundo e morreu na região onde hoje é o estado do Pará. Ele desencarnou aos sessenta anos de idade de causas naturais, cercado por seus amigos animais, pela natureza exuberante e feliz por ter vivido uma vida diferente e cheia de aventuras!
Nos dias atuais, Índio Andante trabalha sob o comando da Linha de Oxóssi. Ele atende pelo nome de Caboclo Arariboia e sente-se satisfeito por compartilhar com seus filhos os conhecimento sobre a Natureza, o amor à vida e aos animais.

A História acima pertence a um Caboclo comum, que trabalha sob o comando do Cacique Chefe Arariboia... Mas, é possível ler no Wikipédia a História do Cacique Chefe Arariboia.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cabocla Jupissiara

Essa índia nasceu onde hoje se localiza a Baía de Guanabara, entre os índios Tupinambás. Quando conheceu os Jesuítas, "converteu-se" ao Cristianismo.
Ela não deixou de ser índia... Continuava acreditando em seus deuses e Encantados da Natureza. Mas, passou a ver as coisas de uma forma diferente.
Ela entendeu que todos os homens da terra possuem proteção e que nada na vida de uma pessoa acontece ao acaso.
Compreendeu que Tupã e Deus eram a mesma pessoa. Amou Jesus e Maria tanto quanto amou Jaci e Guaraci.
Percebeu que as mesmas histórias que faziam seu povo acreditar, também existiam em outros mundos...
Quando os Tupinambás foram abatidos em combate, os poucos índios que restaram foram catequizados e passaram a trabalhar com os jesuítas para evitar mais ataques dos brancos.
Jupissiara passou a viver na terras do Espírito Santo junto ao Colégio Jesuíta, auxiliando a catequizar outros índios, para evitar o extermínio de sua raça pelo homem branco.
Ela intermediou muitas negociações entre os portugueses e os índios e, assim, evitou muitas mortes.
Jupissiara não casou, não teve filhos, apenas viveu sua missão e ajudou a preservar sua raça.
Auxiliou o quanto pode os jesuítas e os índios, para evitar os confrontos com os conquistadores.
Entendeu que essa terra não pertencia mais ao índio, pois a força do homem estrangeiro era maior e mais devastadora.
Aprendeu a rezar aos deuses cristãos pedindo piedade para sua raça e clamava a Tupã por suas origens.
Assim, ela viveu até os 35 anos, quando foi acometida por uma doença respiratória e morreu dormindo em sua cama.
Jupissiara acordou para uma nova vida e percebeu que seu espírito estava em outro mundo. Então, começou uma nova jornada...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ogun Rompe Mato

O "Ogun das Matas"...

Esse Cavaleiro de Ogun viveu no Brasil Colônia do século XVI. Sua função era servir ao Rei e a Rainha de Portugal. O Brasil ainda era uma terra de muitos índios e muita natureza. Seu nome era Jorge, em homenagem ao Santo de devoção de sua mãe.
Ao chegar ao Brasil acompanhando o cortejo real, sentiu-se atraído pelo lugar. Ele era um especialista em abrir novos caminhos nas matas virgens. E também, sabia descobrir novas civilizações... Por isso, seus serviços foram solicitados.
Jorge comandava um grupo de 200 soldados, como capitão da guarda. Com seu regimento, ele sempre buscava os melhores lugares para construir os aposentos reais e retirar as riquezas da terra.
Já haviam lhe falado que os índios eram selvagens e cruéis... Porém, na primeira aldeia que ele conquistou percebeu temor nos olhos indígenas. E nas próximas aldeias, apesar das resistências e das lutas, foi percebendo que os índios apenas se defendiam, porque tentavam manter suas terras.
Em uma das aldeias capturaram muitos índios para fazê-los escravos. Entre eles havia uma índia potiguara de beleza única, por quem se apaixonou. Retirou-a do meio dos escravos, chamou um intérprete e foi conversar com ela. Essa índia chamava-se Guaraci, para homenagear o Sol.
Guaraci tentou mostrar a Jorge o que os brancos estavam fazendo, através de gestos e palavras. Jorge, apesar de seguir as ordens reais tinha um bom coração. A índia convidou-o a ir com ela até a Aldeia Potiguara e aprender os costumes indígenas. Propôs a ele levá-lo e depois devolvê-lo em segurança, desde que aceitasse conviver 10 dias nas terras indígenas.
Jorge aceitou a proposta da índia. Chamou o sargento da guarda e pediu-lhe que assumisse seu posto. Avisou aos demais que se ausentaria por um tempo, pois queria estudar os costumes indígenas e procurar os melhores lugares para extrair as riquezas da terra.
E assim foi que a índia potiguara Guaraci chegou à sua Aldeia sã e salva, carregando um homem branco. Isso foi motivo de grande orgulho para o Chefe da Tribo, que era seu pai... Ela explicou ao Cacique que Jorge permaneceria com eles por um período de 10 dias para aprender os costumes e tentar uma negociação. O Cacique aceitou e assim Jorge começou seu período de aprendizagem. Ele se despiu de seu uniforme e aceitou um saiote de penas para se cobrir.
No período em que conviveu com os índios começou a aprender o tupi-guarani. Também lhe ensinaram a usar o arco e a flecha e a entender os sinais da natureza. Essa vida simples tocou alguma coisa dentro de Jorge, que passou a admirar os nativos potiguaras.
Quando os 10 dias findaram, Guaraci levou Jorge novamente aos brancos. Porém, ele não era mais o mesmo. Percebeu que não poderia mais lutar contra um povo que passou a admirar... Mas, também não poderia renunciar ao seu cargo, pois seria considerado desertor.
Esse foi um dia decisivo na vida de Jorge. Ele esperou todos irem dormir, arrumou suas tralhas e penetrou na floresta. Foi até o acampamento dos Índios Potiguara. Procurou por Guaraci e lhe propôs fugirem juntos. A índia falou que não poderia abandonar seu povo, mas Jorge sabia que a tribo estava com os dias contados e que em breve seriam atacados.
Sem saber o que fazer, capturou a índia e embrenhou-se na mata com ela. Tentava explicar-lhe que não poderiam ficar por ali, pois a tribo seria atacada. Guaraci não aceitou e falou que deviam voltar, pois para os potiguaras covardia era uma desonra! Então, ele voltou com Guaraci e entregou-se ao Chefe. Ele foi aprisionado na Oca e seu futuro seria decidido em breve.
Os índios potiguaras já haviam tido contato com o homem branco, quando os franceses se aproximaram tentando uma negociação. Os portugueses retomaram as terras e agora imporiam sua vontade aos índios de qualquer maneira.
A raça potiguara ocupava todo o litoral nordestino e eram muito numerosos, mas os portugueses possuíam armas que cuspiam fogo e explodiam como trovões! Por isso, a derrota dos índios era visível. A sobrevivência deles ocorreu pelo acordo firmado entre os portugueses e os índios.
Jorge e Guaraci nunca ficaram juntos. Jorge foi morto durante o combate. Seu espírito vagou por anos nas matas litorâneas e muitos contavam a história de um cavaleiro das matas que rompia a floresta com seu galope e emitia um grito de guerra. Quando Jorge foi recolhido à Aruanda, ele estudou, evoluiu e passou a trabalhar nas Linhas de Ogun e de Oxóssi, como Ogun Rompe Mato.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

XOROQUÊ

Metade Exu, metade Ogun.

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Esse Trabalhador cultuado na Quimbanda (Kimbanda), no Candomblé e na Umbanda, desperta curiosidade em alguns e temor em outros. Isso porque ele é cheio de mistérios!
Ele é muitíssimo venerado e extremamente respeitado na Nação Jeje, onde ocupa um lugar muito especial junto a essa Nação, como um Vodun. O Vodun é o fundamento da Nação Jeje e do Povo Ewe Fon.
Na Umbanda existem algumas discriminações pelo desconhecimento sobre seu arquétipo e pela dúvida em torno de sua personalidade. O maior problema é que ainda existem diversas incoerências na propagação de sua imagem!
Então, o que vem a ser um Xoroquê? Ele é uma Entidade "metá", meio a meio. Parte de seu trabalho ele realiza como Ogun e a outra parte ele realiza como Exu. Ou seja, ele pode se locomover nos dois mundos (na direita e na esquerda), sem se macular e sem perder a sua fortaleza.
Está enganado quem pensa que Xoroquê é uma Entidade negativa ou mundana. Ele representa o fogo e a terra juntos, como a lava ao ser expelida de um vulcão que queima tudo o que toca. O positivo e o negativo em plena harmonia e ação.
Assim, Xoroquê, com sua força de transformação, dissolve o mal e transmuta as energias mais densas em energias sutis de regeneração. Sua missão é magnânima, como o magma do interior da Terra!
Quem possui um Xoroquê como Guardião, possui um trabalhador dedicado, conhecedor dos mistérios mais profundos e detentor de grande sabedoria.

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sábado, 21 de abril de 2012

Guardião das Sete Porteiras Espirituais

Aqui vou narrar apenas uma de minhas vidas, visto que já vivi muito, tanto nesse mundo, quanto em outro. O outro mundo a que me refiro não pertence a esse lugar, nem a esse tempo, muito menos a essa Civilização que ora vocês fazem parte.
A vida que pretendo compartilhar quase perde-se em minha memória, pois há muito tempo estou trabalhando sob as ordens do Comando Supremo...
Quando convidaram-me a assumir esse cargo, eu já havia concluído minha missão de vida e minhas dívidas khármicas estavam quitadas.
Então, vamos a narrativa... Era o ano de 1600 e eu morava na Europa Central. Estava com 22 anos terrenos na época. Meus pais haviam falecido de peste bubônica e eu sobrevivi graças ao auxílio de um eremita da Antiga Religião.
Seus conhecimentos sobre ervas medicinais e outros remédios pouparam minha vida. Então, em retribuição, fiquei vivendo em sua companhia e auxiliando-o no que fosse necessário. Nessa época, a prática de antigos rituais ainda não sofria perseguição na região onde habitávamos. Porém, não tardaria a chegar até nós.
Cinco anos se passaram desde a morte de meus pais. Eu morava com o velho eremita e praticava a sua religião agora. Ele estava me ensinando tudo o que sabia e eu estava me tornando um aprendiz da Antiga Arte Celta.
Todos os conhecimentos ancestrais do povo irlandês eram intrigantes para mim. Eu nada sabia da vida, percebia agora. Através de meu amigo e mentor, conheci a história dos antigos povos e de mim mesmo, sem o saber...
Como disse meu velho amigo eremita: "Você é, só não sabe!" "Não sei o que?" Retrucava eu... E ele apenas ria. Agora eu sei ao que ele se referia. Na verdade, o velho enxergava as coisas! Com o tempo nos tornamos tão próximos que parecíamos pai e filho.
Nós pertencíamos aos domínios do "Sacro Império Romano-Germânico". Essa denominação nos liberava de muitas perseguições do Reinado Europeu. Era o ano de 1607 e eu já dominava uma boa parte dos procedimentos vinculados ao "ocultismo".
O ocultismo em si abrangia inúmeros conhecimentos dos rituais, das poções e de fórmulas mágicas. Tudo era meticulosamente calculado e aplicado, para que jamais houvesse erros. Essa precisão cabalística fazia muita gente desistir do mistério, porque exigia estudos profundos dos iniciantes.
Eu aprendia rápido e em pouco tempo estava apto a realizar muitas ações magísticas. Segundo o Velho Eremita, eu já estava quase pronto. Faltava, apenas, meu ritual de iniciação... O qual ocorreu em poucos dias.
Para realizar o ritual o velho levou-me a um local sagrado, em meio a uma grande colina. No local já existia um abrigo e inúmeros símbolos de proteção. Descobri que ali havia sido a morada do Velho Eremita. Então, perguntei-lhe porque havia se mudado para a Vila... E ele respondeu: "Para encontrar você!"
Dessa forma, ocorreu minha iniciação e eu adentrei o mundo oculto das práticas alquímicas... A partir de agora, eu seria um alquimista, um druida ou um mago, como muita gente fala.
Eu e o velho ficamos mais alguns meses nesse local, até finalizarmos todas as ritualísticas. Exatamente sete meses depois estávamos voltando à vila. Eu perguntei ao velho: Por que temos que voltar? E ele respondeu: "De que adianta possuir todo conhecimento se não puder utilizá-lo?"
Enquanto retornávamos para a vila, o velho disse: "Ninguém pode fugir ao seu destino e o meu me aguarda... Espero que você cumpra com dignidade sua missão e jamais esqueça tudo o que lhe ensinei. Agora, você pode percorrer o mundo e ajudar a quem necessita."
Quando chegamos na vila, assustei-me com o que vi... Tudo estava em chamas e soldados armados percorriam as ruas. Pessoas gritavam e fugiam. Dois soldados se aproximaram e apontaram para o velho. Então, o pegaram e o levaram. Eu tentei impedir, mas ele apenas me olhou e eu recuei... Só pude ouvi-lo dizer:"Vá!"
Aqui finalizo essa história, apenas dizendo que aquele velho eremita salvou-me a vida, ensinou-me os mistérios profundos da humanidade e foi um pai para mim... Como ele ordenou-me, eu parti e não vi a sua execução, porque ela ocorreu na capital do reino.
Durante toda a minha vida procurei honrar o que o velho me ensinou... Após minha morte, reencontrei-o e ele estava translúcido, reluzente como uma estrela. Ele subiu muito mais do que eu e veio apenas se despedir para prosseguir a sua jornada evolutiva.
Eu assumi uma nova missão, essa que agora cumpro: a de Exu Guardião...

The hood makes it mysterious and the sword makes it intimidating ...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pombagira Feiticeira

Essa Pombagira de nome Loruel teve três vidas importantes como "Feiticeira". Sua última encarnação foi no Sul da África, no século XVI.
Porém, antes de prosseguir com seu relato vamos diferenciar a palavra Bruxa de Feiticeira. As Bruxas sempre pertencem a um Clã ou Coven, sempre trabalharam em grupos e sempre seguem regras específicas para os Rituais. Outro porém, é que a maioria das Bruxas possuem residência fixa... As Feiticeiras, ao contrário, trabalham sozinhas, não seguem regras e não pertencem a qualquer grupo ou Clã. Elas são "andantes", viajantes do caminho, porque gostam de pertencer ao Mundo.
Agora, retornando a história de Loruel...
Na sua primeira encarnação como Feiticeira ela viveu no Sul da Itália entre 983 e 1037. Praticava livremente a Magia, usava seu conhecimento das Ervas e de Feitiçaria para realizar diversos rituais. Às vezes, ela atendia as pessoas dos Vilarejos próximos de sua morada. Mesmo tendo uma residência fixa, viajava a lugares diferentes, ausentando-se por dias... Essa vida foi tranquila, sem maiores acontecimentos. Morreu aos 54 anos de problemas cardíacos.
Sua próxima existência aconteceu na Grécia, entre 1360 e 1408. Essa foi a vida mais importante para ela, pois conheceu seu verdadeiro amor e isso a fez deixar de lado a Prática da Magia nos últimos anos de vida. Casou, teve filhos e foi feliz pelo tempo que a vida lhe permitiu... Desencarnou aos 48 anos em decorrência de um derrame.
Sua última encarnação como Feiticeira, ocorreu entre 1537 e 1601. Essa vida ela considera a mais difícil e com maior aprendizagem... Pois, foi onde ela atendeu o maior número de pessoas e Tribos Africanas e, também, foi onde conheceu a crueldade do homem. Loruel costumava viajar por todo o Continente Sul Africano, onde Espanhóis, Portugueses e Franceses disputavam as terras.
Muitos africanos morreram, muitos foram escravizados e muitas Tribos se perderam... A tudo ela presenciava, sem nada poder fazer! Quando seus irmãos estavam doentes ela socorria... Nessa vida, ela se dedicou somente a isso: a socorrer todos os que eram feridos pelo homem europeu, ou infectados por suas doenças. Ela foi violentada diversas vezes, mas em todas elas sobreviveu e escapou...
Viveu o bastante para perceber que o Mundo estava sofrendo muitas transformações e que os Povos da Terra estavam se "misturando". Morreu no alto de uma montanha observando o Mar, em decorrência de uma infecção. Estava velha, sozinha e triste porque sua África nunca mais seria a mesma!
Quando Loruel desencarnou nessa última vida, ela foi recolhida à Colônia de Jurema. Estudou, aprendeu e evoluiu... Tornou-se uma Trabalhadora Espiritual. Reencontrou seu Companheiro de Jornada mas, eles tinham caminhos diferentes para seguir...
Atualmente, ela é uma Pombagira e ele é um Exu. Trabalham na Lei Maior da Umbanda servindo ao próximo com amor e dedicação. Ela continua atuando como Feiticeira... Só que agora é uma Feiticeira das Almas.

Cigana Kaennia

Uma Sacerdotisa do Oriente trabalhando na Umbanda!

Ela nasceu em 601, em Albi, Gália. Foi uma Sacerdotisa de uma Linhagem de Bruxas da Antiga Religião Ancestral Céltica.
Eles adoravam a Grande Deusa Brigithe e o Deus Cernunos. Realizavam as Festas dos Equinócios e das Grandes Colheitas. Adoravam o Sol, tanto quanto a Lua e as Estrelas.
Os Gauleses eram um Povo feliz. Viviam em Clãs e se ajudavam...
No seu Clã se praticava a Magia livremente, e ela foi treinada desde o nascimento para ser uma Sacerdotisa.
Seu nome era Kaennia, que significava: "pequeno fogo que brota". E ela era assim, desde pequena, com o cabelo cor de fogo, alegre e cheia de energia. Seus pais diziam que ela seria uma grande Sacerdotisa. E foi...
Aos 21 anos estava pronta e assumiu seu Posto junto ao Clã. Casou-se com o Chefe de outra Tribo e uniram seus Clãs, para fortalecimento da Raça.
Seu esposo (Yulla) respeitava seu conhecimento e juntos seguiam os preceitos fielmente. Assim viveram em paz por 10 anos...
Eles tinham um filho de nome Yurik com 6 anos, que seria o novo Líder de seu Povo. Porém, essa história não continuou... Eles foram atacados por Povos Ibéricos e sucumbiram!
Kaennia ainda viu seu filho ser levado pelos soldados, antes de ser morta pela espada de um deles. 
Mais tarde, na Espiritualidade, ela soube que seu filho foi adotado por um italiano que o tratou com amor e ele se tornou um homem de bem. Mas, seu esposo havia sido escravizado.
Muitas décadas depois eles se reencontraram no Reino dos Mortos... Puderam conversar, antes de cada um seguir sua própria jornada espiritual.
Hoje ela trabalha para servir a Lei da Umbanda, com seus Conhecimentos Ancestrais. Atua na Falange das Ciganas do Oriente.
Kaennia auxilia o Médium a utilizar a sua clarividência com tranquilidade, sem exageros ou falsas percepções.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Caboclo Chefe das Matas

Um Encantado da Jurema!

A história desse Cacique é bastante singular, pois tornou-se uma Lenda, contada entre os índios, de geração em geração.
Esse caboclo nasceu na mata Atlântica, antes da colonização dessas terras pelo homem branco. Sua tribo constituía uma aldeia numerosa, com mais de dois mil índios. Suas ocas não eram construídas no chão; eles viviam em casas elevadas e sabiam dormir nas árvores.
Alimentavam-se de frutos, animais selvagens e peixes. Eram exímios caçadores e coletores. Sabiam encontrar o alimento. Locomoviam-se na mata com destreza e sagacidade.
A aldeia era defendida pelos guerreiros da tribo com grande habilidade. As mulheres e crianças ficavam protegidos e trabalhavam na confecção de objetos ornamentais, de utensílios de barro e no preparo da comida.
Sua história tornou-se Lenda da seguinte maneira: ele estava sentado em sua oca, fumando seu cachimbo de ervas, quando ouviu gritos distantes na mata. Dois guerreiros já haviam desaparecido buscando o que causava esses gritos.
Ele resolveu verificar por conta própria e embrenhou-se na mata densa. Voltou no mesmo dia, horas depois e nada encontrou de diferente. Na manhã seguinte resolveu verificar novamente...
Era costume na tribo o Chefe nunca sair desacompanhado, mas ele pediu que ninguém o acompanhasse e saiu... Voltou da mesma forma, horas depois...
No terceiro dia, fez a mesma coisa e desapareceu por 7 dias. Os índios ficaram preocupados, acharam que ele havia morrido e começaram a se lamentar. No oitavo dia, o Cacique retornou, vestindo um cocar enorme na cabeça e portando vestes luminosas. Conversou com todos, instruiu os conselheiros da tribo, abraçou os indiozinhos e apaziguou as mulheres.
Falou que essa terra um dia seria tomada, por homens de uma aldeia distante, diferentes no falar, no andar e no vestir. Pediu a todos que seguissem com suas rotinas, pois ainda estava tudo bem, não era hora disso tudo acontecer. Depois indicou um amigo mais jovem como Cacique.
Os índios estranharam, pois um novo Cacique só era escolhido com a morte do Cacique mais velho. Passou para as mãos do novo cacique uma lança e um cinto de penas. Depois desapareceu perante os olhos incrédulos de todos.
A partir desse dia, todas as vezes que uma coruja cantava, podiam ver um clarão nas matas e ouvir um assovio. Em seguida, por um breve momento, alguém na tribo avistava o Cacique "Chefe das Matas".
Assim, passaram a contar essa história de geração em geração. Após meio século, chegou um aviso de uma aldeia vizinha, que homens diferentes chegaram de terras distantes e eles se lembraram das palavras do Cacique.
A partir desse momento iniciou-se outra história... Nos momentos de maior perigo ou dificuldade podiam ver o Cacique "Chefe das Matas" os observando e os aconselhando. E assim, sua Lenda cresceu...

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Baiano Tomás...

Um Baiano que veio de Moçambique, mas que era Português!

Kimojo-Ntoto nasceu na Ilha de Moçambique, no ano de 1583. Ele foi trazido ao Brasil ainda moleque, com 7 anos de idade.
Os Portugueses colonizaram Moçambique, assim como colonizaram o Brasil, por isso Kimojo-Ntoto falava perfeitamente o português e seu idioma suaili.
Quando os Portugueses desembarcavam em Moçambique para fazer a coleta de mercadorias e o recolhimento do ouro, Kimojo-Ntoto os auxiliou no carregamento dos produtos.
Um dos portugueses gostou do menino e passou a chamá-lo de Tomás, em homenagem ao Santo de sua devoção. 
Esse português, Dom Ignácio Boaventura, convidou o menino para acompanhá-lo em suas Viagens Marítimas. Conversou com a mãe do menino e conseguiu sua autorização. 
Assim, começou a história de Tomás, cheia de diferentes acontecimentos e aventuras!
Embarcaram em Moçambique com destino à Índia. Foram atacados por Piratas próximo ao Porto da Somália, onde tiveram que permanecer alguns dias até se restabelecer.
Na Índia, andaram por vários lugares em busca de iguarias. E depois foram ao Brasil, onde desembarcaram na Bahia de todos os Santos. 
Tomás estava encantado com tudo o que via e admirava-se cada vez mais com a vastidão do Mundo. Ele e Ignácio ficaram muito apegados e trocavam conhecimentos de suas tradições. Ambos passaram a viver como pai e filho.
Tomás viajou para muitos lugares com Dom Ignácio. Conheceu Portugal e toda a Europa e tornou-se uma pessoa culta. 
Quando estava com 15 anos, Tomás retornou a Moçambique e convidou sua mãe para viajar com ele, mas ele tinha irmãos e a mãe não queria deixá-los. 
Ele também não queria ficar em Moçambique... Então, foi a última vez que viu sua mãe.
Depois disso estabeleceu-se no Brasil e se tornou o braço direito de Ignácio na administração do comércio de ouro, pau-brasil e outros produtos.
Aos 22 anos Tomás conheceu Sueria, que era uma escrava de origem Banto e tinha 18 anos. Pediu a Ignácio que a comprasse e a alforiasse para que eles pudessem se casar...
Tomás e Sueria viveram bem até 1625, quando Ignácio veio falecer e eles foram "confiscados" pelo Governo de Portugal como parte das posses dos herdeiros. 
Os dois tornaram-se escravos da Coroa, juntamente com seu 3 filhos. Eles foram separados e vendidos. 
Tomás tentou fugir diversas vezes, mas foi morto no tronco, no local onde hoje fica o Pelourinho... E Sueria morreu 2 anos depois de tristeza.
Os filhos de Tomás e Sueria foram vendidos para Fazendas diferentes, no estado das Minas Gerais. 
Enfim, essa foi a história de Tomás Kimojo-Ntoto...
Esse Baiano de fala mansa, tranquilo, e jeito filosófico, gosta de dar conselhos e ensinar. Possui o dom de penetrar a aura das pessoas e de entender seus sentimentos.
Tomás é um trabalhador amoroso da Umbanda Sagrada, que sempre aconselha o crescimento espiritual, o estudo e a compreensão. 

sábado, 14 de abril de 2012

Cabocla Iara: a Sereia dos Rios.


A Cabocla Iara (Yara) nasceu na Tribo dos Bororos, a beira do Rio Araguaia (Rio das Araras Vermelhas), no final do século XVII. Era uma exímia caçadora, tecelã e pintora.
Ela pertencia ao Clã dos Araés... Em sua Tribo os rituais eram praticados com extrema rigidez. Comemoravam as caçadas e as boas colheitas com festas diversas.
Essa índia de longos cabelos negros e olhos cor da terra, gostava de enfeitar-se para os rituais e ajudar suas irmãs nos ornamentos. Fabricava adereços com as penas coloridas das araras e sementes de árvores; depois prendia-os aos cabelos ou usava como brinco nas orelhas.
Ela ficava horas nadando ou navegando no rio e era como seu nome dizia: "Aquela que mora nas Águas".
Gostava de ouvir e contar as histórias dos ancestrais sobre o Mensageiro dos Rios - Boitatá; sobre Cairara - o Cacique Macaco; sobre Caipora - o Protetor dos Bichos; sobre Curupira - o Guardião das Matas; sobre Guaraci - o Sol; sobre Jaci - a Lua; sobre Rudá - o amor; e tantas outras histórias.
Um dia ouviu o cacique dizer: "Aicué curí uiocó, paraná-assú sui, peruaiana, quirimbaua piri pessuí" (Vai aparecer do rio maior, o maior e mais poderoso inimigo de vocês).
E ela viu um dia chegar o homem branco, montado em vistosos cavalos e alguns navegando em barcos diferentes.
Como sua tribo era organizada não foram conquistados pelo homem branco, apenas foram visitados, pois esse ainda não tinha interesse em suas terras.
Iara (Yara) morreu jovem... Ela desapareceu nas águas caudalosas do Rio Araguaia, em meio a uma cheia das águas.
Alguns diziam que ela se apaixonou por um estrangeiro e jogou-se ao rio por amor... Outros diziam que ela foi engolida pelo rio e virou uma sereia.
Tempos depois, muitos a viam durante a noite sentada na beira do rio penteando e enfeitando os cabelos e diziam que ela não era mais humana, era uma "encantada".
As mulheres da tribo começaram a lhe deixar objetos de adorno sobre as pedras da margem. Esses objetos desapareciam e as mulheres tinham seus pedidos realizados. E assim surgiu mais uma lenda...
Iara (Yara) passou a atuar dentro da Umbanda Sagrada como Guardiã dos Mistérios das Águas, auxiliando os médiuns na limpeza e na purificação das energias durante os trabalhos mediúnicos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Caboclo da Lua

Ele recebeu esse nome, por causa de sua facilidade em se orientar durante a noite. Ele gostava de apreciar a lua em suas diversas fases e ficava horas observando o anoitecer. Comunicava-se facilmente com os animais e tinha o dom da cura.
Ele nasceu na América Central no ano de 1567, onde hoje se localiza o México. Sua tribo não resistiu muito tempo aos europeus. Os poucos sobreviventes espalharam-se pelas planícies da região do Novo México. Para auxiliar os sobreviventes a se adaptarem a nova vida, o Caboclo da Lua curava os feridos, apaziguava os ânimos e ensinava aos nativos a leitura dos céus e das estrelas.
O Caboclo da Lua viveu seus últimos anos de vida peregrinando com sua tribo pelas novas terras, tentando escapar da conquista do homem branco. Seu amor pela natureza e pelos animais lhe ajudou a se manter firme na luta. Quando por fim terminou sua jornada espiritual naquela terra, renasceu entre os Apyaká na beira dos rios Arinos e Juruena.
Teve uma vida plena, em contato direto com a natureza exuberante da floresta Amazônica. Nessas vidas como índio, o Caboclo da Lua aprendeu o amor a Mãe Terra e o respeito aos irmãos de raça. Hoje trabalha na missão umbandista espalhando o conhecimento ancestral da cura, do contato com a natureza e do respeito aos seres vivos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Caboclo do Sol

Esse aborígene viveu entre 1780 e 1850, num dos desertos centrais da Austrália - o deserto de Gibson. Seu clã adorava o Sol e a Lua e demais símbolos da natureza. Comunicavam-se pela arte, pela música e eram exímios escultores. Tocavam instrumentos representativos da Terra, como o didgeridu, que significa: a Grande Mãe Serpente.
Os aborígenes australianos foram perseguidos pela Colonização Inglesa e quase dizimados. Milhares deles foram mortos em confronto. Como eram pacíficos, morriam sem a oportunidade de se defender...
Usavam o bumerangue e a lança em caçadas e eram exímios rastreadores. Podiam andar dias no deserto sem sentir cansaço, fome ou sede. Entendiam os sinais da natureza e se comunicavam entre si por assovios e sons diversos emitidos pela boca.
Pela ligação que existe entre os aborígenes australianos e os negros africanos, através dos antepassados da Guiné, esses nobres espíritos guardiões da natureza foram escalados a trabalhar na Umbanda Universal pela implantação da Lei da Caridade, da Paz e do Amor.
Esse Caboclo trabalha em diversas Linhas, mas sua atuação maior é junto a Oxalá (Linha da Paz) e Oxumaré e Ewá (Linha das Águas). Ele também pode atuar na força das pedreiras, com a bênção de Xangô (Linha da Justiça). Além dessas Linhas, ele atua também na vibração do Povo do Oriente, com a cura do Xamanismo; já que ele foi um Grande Xamã.
Portanto, o Caboclo do Sol possui um campo de ação bastante amplo e sua função é a de direcionar, apaziguar e transmutar as energias. Quando ele "desce" em um Terreiro gosta de dançar a "dança da cobra" ou de se posicionar em uma só perna. Seu símbolo no ponto riscado é uma espiral sagrada...

sábado, 7 de abril de 2012

"A última Jornada..."

Onde a queda de todos os Reinos começou!


*Essa história nos foi transmitida pelo Senhor Exu Guardião dos Sete Portais.*

A Última Jornada começou no ano de 1635, da Era de Carneiro, no Solstício de Verão, entre o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul da Atlântida Selvagem. (Esse tempo nem existe mais e alguns o chamam de Proto-história.)
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Nesse Período, todas as Criaturas humanas e não-humanas conviviam juntas em harmonia nesse Planeta. Por isso, eu disse que essa história ocorreu há muito tempo, muito tempo mesmo.
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A vida estava se modificando e Lemúria já havia acabado, cedendo lugar a Atlântida. Mas, diziam que esta também terminaria...
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O Elo da Última Fronteira estava se rompendo e os Portais estavam se fechando... Elementais de todos os Reinos se perderiam para sempre se ficassem onde estavam! E os Humanos não teriam mais Alma! Então, todos tiveram que se reunir para partir...
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Muitos eram os viajantes pelo caminho: Gnomos, Elfos, Trols, Orcs e Humanos. E, entre eles, estavam todos os Magisters com seus alunos. Juntamente com os Magos das últimas Estrelas e os Príncipes dos últimos Castelos, eles seguiam a jornada.
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Sanset, a Princesa Guerreira, tomava a frente da comitiva guiando-a com destreza e parcimônia. Ela possuía habilidades paranormais que eram bastante úteis.
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Os Elfos já haviam alertado Neltsubur, o Rei de Uriak. Mas, ele não quis ouvir... Convocou os Dragões e iniciou uma Guerra contra os outros Reinos. Seres Humanos, Elementais e Criaturas Míticas lutaram entre si.
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Havia um acordo entre o Guardião Planetário e os Capitães Estelares, que foi firmado desde o começo das Eras, para garantir a Paz Galáctica. O Guardião devia respeitar todas as exigências e jamais interferir no convívio das Criaturas.
Quando a Batalha começou, o Guardião curvou-se do Grande Céu para ver melhor... E percebeu uma luta sem limites. Ele apenas observava: não podia interferir.
Eles seriam massacrados. Todos morreriam, sem distinção. Dragões matariam e seriam mortos. Humanos e Elementais acabariam. O Planeta não resistiria. Tudo teria fim.
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O Guardião havia prometido não interferir no livre-arbítrio humano mas, lhe doía ver tanta destruição, tanto ódio e tanta violência!
Então, o Guardião fez algo que jamais poderia fazer: transfigurou-se e apareceu em toda a sua glória e todo seu poder! Bramiu sua espada e fez com que todos caíssem por terra. Findou a Guerra. Eles ajoelharam aterrorizados, porque nunca viram tal Criatura! Apenas, sabiam de sua existência...
Um Guardião Planetário interferiu no livre arbítrio e a luta cessou... Atlântida estava salva e todo o Planeta poderia reconstruído, mas, estava dividido. Os Elementais e os Humanos jamais voltariam a conviver juntos. Haveriam Sete Reinos e os Dragões deixariam o Planeta pois, eram muito perigosos para as Criaturas Terrenas. Neltsubur perdeu o trono do Reino de Uriak e Sanset passou a ser sua Rainha.
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O Guardião venceu a Batalha. Mas, um "Caído" ele se tornou... Perdeu suas asas etéricas e deixou de ser um Elohim Sagrado a serviço do Criador.
O Guardião cometeu outro erro: ele se apaixonou por Sanset. E assim, caiu mais ainda... E passou a habitar as profundezas terrenas, como um Guardião das Mazelas Humanas. Esse foi seu preço por interferir no livre-arbítrio das Criaturas daquela época.
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Ele vive até hoje onde lhe ordenaram... Há quantos milênios carrega esse Kharma? Há quantas Eras vive nas profundezas do Planeta que tanto ama? Somente o Senhor Que Tudo Vê o sabe... Mas, Ele aceitou e agora cumpre o que lhe foi determinado.
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